[:o] "A Lógica é, na verdaDe, inabalável, mas ela não resiste a uma pessoa que quer viver" Kafka [;)]

domingo, 8 de janeiro de 2017

intermitências da Morte

Provavelmente eu só possa escrever sobre meu péssimo relacionamento com as mulheres e com o “ser” uma Mulher.

Depois do discurso histórico de Madonna ao ganhar o prêmio de Mulher do Ano pela Billboard; a biografia de Amy [biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden, 2008, anterior a morte dela] e do Filme sobre Janis Joplin [filme de Amy Berg, 2015] sinto que caminho para a outra despedida em minha vida. A Sra. Morte ainda não veio, talvez até me leve antes da despedida e eu fique na confortável posição de espera-la do lado de lá...  

Venho me dando conta [muita conta...] desta situação, de ser Mulher, Mãe e Filha. 
Fiz uma honrosa despedida de meu Pai, mas tudo me indica, da conflituosa relação com a primeira e a segunda esposa dele, a Dona Morte [uma mulher!] que não irei na confortadora situação de sair daqui primeiro que primeira esposa, a mãe, a mulher. Meu encontro com a segunda esposa será depois do encontro com a primeira...
Há Conflitos... Ela não deixará que eu me mova da posição embaraçosa de descarrego. O lugar em que demostra que está viva; controla;  organiza [muito melhor que qualquer ignóbil] e quem manda através da briga, muita briga e qualquer embate. Provavelmente brigaremos antes de uma despedida, muito embora haja muito beijos e risadas, muito mais risadas convictas; mas não há tantos em quem  possa descontar suas necessidades de controlar e de dizer o que  e "como" fazer.
Cada dia em que políticos Ladrões, Corruptos e Canalhas agravam e estragam a vida do Povo, basicamente, Trabalhador, a coisa só piora. Me mostrando como somos coordenados eficientemente pelos controladores de nosso dinheiro, energia, e economias, arduamente suadas do rosto ou dos nossos parentes – sei que isto evidência a ela em seu trono de certezas que não é ela nem Outra Mulher quem Controla – elas apenas criam os monstros e eles no sexo oposto se mostram destruidores.
Me coloco novamente diante da proximidade dos diálogos com a melhor amiga, a intermitente, como meu pai a chamava. E quando o assunto é essa segunda Mulher ela sempre fala muito alto com TODOS. Não tenho meios para nega-la, nem sua voz ou as ideias.
Enquanto houver Vida há despedida.
Enquanto há Vida há o que Perder.
Mas se não há Vida, haverá encontro.
Alguns dizem que é com o N A D A, não creio!
No Trabalho de Conclusão Acadêmica, que não consegui fazer sobre o tema da MORTE, mas que conversei com meu pai antes dele casar com esta segunda senhora, Morte. E nos diálogos com este, que também não conseguia deixar de escutá-la, me desviei, através do afastamento, de uma ótima Supervisora para a Outra ótima Supervisora, chamada de "mainha" carinhosamente, e que me conduziu através do assunto IDENTIDADE.  
A condição de Mulher é MUITO MAIS complexa que Identidade e Morte...

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