[:o] "A Lógica é, na verdaDe, inabalável, mas ela não resiste a uma pessoa que quer viver" Kafka [;)]

domingo, 9 de abril de 2017

Sobre o Mar e o Amar...

https://www.youtube.com/watch?v=o_5-Kf2CrLc
Eu queria falar sobre o lixo que não deixei para o vento levar...
Fiz Perguntas ao Vento e o Vento sempre trouxe Respostas... Perguntei, Perguntei, Perguntei...
As vezes as respostas não vieram tão rápido, as vezes eu nem lembrava a Pergunta...
Mas elas sempre vem [ou vêem]... Como se as perguntas fosse Batidas na Porta, e como se Batendo, Batendo e Batendo as portas de algum Céu se Abrissem...
Como os filmes que venho assistindo... como as mortes que venho repetindo...
Tanto bate... até que Fura... Fura o dedo, fura, Fura, Fura... até que fura!
Venho catando os lixos nos mesmo lugares até que veja algum resultado diferente. Vejo os resultados, mas eles não são diferentes e o lixo continua a se acumular...
As vezes fico pensando: Será que aquele não é o meu lixo que eu não assegurei que viesse parar novamente dentro da lagoa?! Será que aquela embalagem é a minha, que deixei escapar... que recolho novamente... E Novamente... E Novamente... E novamente...
Recolho, Recolho, Recolho... Até que o filho do Peixe Sobreviva.
Até que os filhos da Creche não vejam novamente a butuca de cigarro que seus pais deixaram em frente da sua creche enquanto esperavam as suas saídas... Eles pensaram que acertaram a lixeira, a batuqueira. Mas sua butuca caiu no chão... e fui lá e juntei novamente, e novamente, e novaMENTE...
E fui aquele pai distraído que deixei a butuca cair, e fui aquele peixinho pequeno que me deixei queimar pela butuca, e fui aquela peixa mãe que viu seu filhote morrer pela butaca do pai descuidado... que a deixou cair novamente... e fui aquele filhote de peixe que viu a butaca cair acessa e quente e quis brincar com ela. Ela me parecia divertida para brincar...
E fui o filho contente daquele pai distraído olhando ele deixar cair sua butuca na lagoa e quis fumar quando adulto, mas morri de enfisema pulmonar aos quinze...
E fui a mãe velhinha que não suportou a morte de seu filho tão novo e quis esquecer, esquecer, esquecer...
Lembro de outro filme que remete para a mesma temática: não estamos separados, somos ele e aquele e aquele Outro... Somos todas as diversidades que identificamos, e desqualificamos e julgamos... e não vimos no Caminho... E aquela Outra que estava do Outro Lado do Mundo... em Outras Terras distantes; Em Outra língua, em Outro Tempo...

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