[:o] "A Lógica é, na verdaDe, inabalável, mas ela não resiste a uma pessoa que quer viver" Kafka [;)]

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tento Superar!

Vou contar, mas é só para vocês!
Estava trabalhando como vendedora, um serviço temporário... quando apareceu um cliente muito comunicativo e cheio de um pedido de ajuda para escolher um presente para alguém. Usei minha intuição e indiquei um cd que procurei junto com ele e as orientação de como deveria ser o presente (já não lembro tão claramente toda a seqüência de fatos). Ajudei a chegar ao cd “escolhido” que ele pediu que embrulhasse para presente. Minha surpresa foi a de que o cd era pra mim! Nunca mais vi o cliente, ele deixou para a empacotadora me entregar depois que ele havia saído. Não pude agradecer, mas fiquei com a sensação de que fui meio estúpida... o que me “salva” são o presente deixado e de que talvez, se soubesse que era pra mim, não escolheria exatamente aquele cd... é provável que nem aceitasse (o politicamente correto, uma merd...). Escutando Alanis Morrisette fui além das letras, fiz minha própria versão pra a musicalidade que escutei (mas gardei em minhas gavetas... talvez um dia eu conte pra vocês o que escrevi... deixa eu me recuperar)


A sensação que tenho após ter passado pela faculdade (final em dez.2008) que não tenho mais nada a escrever. Antes havia uma ousadia, uma petulância e hoje restou um vazio depressivo. É uma auto-censura, percebo, mas é uma sensação forte também. A crítica avaliativa me travou e venho tentando resgatar o meu “botão” de “foda-se”. Recebi uma orientação de que deveríamos escrever como se fosse nosso último ato... como se o mundo estivesse para acabar e, talvez a possibilidade de salvar alguém, a ou nós mesmo, estivesse contida neste últimos escritos (talvez a consciência, não a nossa, mas algo maior, fique a salvo neste último ato de morte?!). Ontem assisti “O Vidente”, filme adaptado de um romance de Phillip K. Dick... Sempre enxergo muito nos contos dele. Talvez seja a forma como ele descreve a questão “tempo”... deixa o pensamento vagante... o filme termina com uma frase mais ou menos assim: ...VOCÊ NÃO PODE OLHAR/VER O FUTURO PORQUE CADA VEZ QUE VC OLHA O FUTURO ELE MUDA...

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