POESIA EM FORMATO
DE PROSA
RELATOS POÉTICOS DE
REALIDADE
PROSA POÉTICA DAS
REALIDADES
Eu não prometo em
momento alguma Prosa, nem Poesia, nem Realidades.
O que há, apenas,
são suposições... SUPERposições. Relatos dos desejos e das mesquinhas
situações, nem sempre POÉTICAS.
Uma vez eu escrevia
de uma situação em que possivelmente me sentia melhor:
“E se depois de tantas asas de
pássaros
o pássaro parado não sobreviver!
Será realmente melhor
Que sejamos todos engolidos agora, e
acabemos!”
A guerreira tem sua espada de madeira
na mão, e com ela escreve-te estas linhas de guerra.
No entanto, espada não separa a alma
de criança da sua alma de adulta e voa... “quinze francos” re-estabeleceriam a
chave?!
“É certo que há trutas (ou ao menos
um grande peixe) em algum lugar e talvez eu apanhe uma delas, se não mostrar
que quero... se não mostrar que quero... se não mostrar que a quero....”
A espada de “Vajra”, que torna
possível minha alma, a vida espiritual e adulta. A espada mágica que me separa
desta auto-preservação e da minha intensa autopiedade...
Perdi o fio da
meada... Eu acho.
Não sei muito bem o
que fazer e para onde ir... num misto de liberdade e inutilidade. Como se
houvesse perdido a missão...
Não me arrependo
das atitudes tomadas (será que isto se estende as atitudes que não foram
tomadas?!)
Eu me olho e não
enxergo NADA [adan!]. Meus olhos estão vazios.
Setembro
de 2013
Aqui estarão
registrados diversos momentos diversos no tempo.
http://www.youtube.com/watch?v=6rxNjCvCIiE&list=FLk9pBjjtJt5jfZBP6MV8ofg&shuffle=340
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Mv0K1rMwSTE&list=FLk9pBjjtJt5jfZBP6MV8ofg&shuffle=340
ExcluirAmor nos tempos de Fúria Lawrence Ferlinghetti (L&PM) PARIS 1968
Annie e Julian foram levados... pelos estudantes em marcha, se viram arrastados em meio à multidão quando ela saiu aos trancos da Place Contrescarpe e desceu a ladeira até a École Polytechnique, onde os estudantes se multiplicaram no pátio e nos jardins da escola e os tomaram por inteiro, desfilando em protesto pelo pátio principal... (p.41).
1. “Eles flanavam pela Pont dês Arts, junto à Íle Saint-Louis, desde as primeiras horas da manhã...” (p.52) (acrescentar bicicleta)
...Estava preste a consolidar suas posições simultaneamente todas as partes do mundo, pulando nas costas e se pendurando nos pescoços de todas as pessoas e gritando fórmulas... profundas e malucas para a louca salvação... a Polícia Poética estava prestes a capturar todos os jornais, bibliotecas, máquinas de impressões e de conveniências, forçando seus proprietários, com canetas como espadas a imprimir a não ser mais manchetes de pura poesia e menu de puro amor, os jornais diários dali em diante seriam preenchidos por nada além de reportagens de pura poesia que relatasse as últimas posições e posturas e aparições e manifestações e demonstrações de pura beleza criadas a partir de todo o tecido da realidade nua e crua assim como as últimas informações sobre as últimas ações de amor em todo o universo, publicando todo o amor que pudesse ser impresso e todo o amor que estivesse apto a matar, se recusando a publicar quaisquer outras reportagens ou manchetes ou fotos sobre qualquer outro assunto na medida em que qualquer outro assunto já não era mais Notícias, e até os irretocáveis editores da Revista da Morte a levantar as venezianas em seus escritórios envidraçados, e estudantes de pintura da Beaux-Arts desenhavam grandes mensagens fulgurantes em parede de segundo andar ao longo do comprimento de todas as ruas, poetas escreviam poemas fulgurantes no papel higiênico desenrolado, e esses poemas loucos e intermináveis eram pendurados pelas ruas e bulevares, amarrados nos sucessivos postes de luz, e caíam em espirais em torno das cabeças de civis idosos que agarravam com furor, lutavam por eles e corriam para casa a fim de fixá-los em espelhos de barbear e nos muros dos sindicatos e nas paredes dos depósitos e na parte de trás da Câmara dos Deputados ... assim como nas fachadas de qualquer American Express e de qualquer prédio suburbano de apartamentos nos arredores de todas as cidades e nas portas laterais de todos os templos e igrejas, com a palavra amor sublinhada onde quer que aparecesse num poema. A Revolução Poética estava crescendo e agitando, transformando a existência e a civilização a medida que vinha inundando tudo na esquina da Boule Miche... onde Danton observava uma entrada do metrô e relógios de bolso pendiam de árvores cada um com uma hora diferente balançando na brisa mas todos indicando que era MAIS TARDE DO QUE VOCÊ PENSAVA... (p.59 até 61)
http://www.youtube.com/watch?v=6rxNjCvCIiE&list=FLk9pBjjtJt5jfZBP6MV8ofg&shuffle=340
ResponderExcluirLuis Gustavo LG
http://www.youtube.com/watch?v=Mv0K1rMwSTE&list=FLk9pBjjtJt5jfZBP6MV8ofg&shuffle=340
Como assim LG?!
Excluirto estampado aqui! hahahah beijinho anjinha
ResponderExcluirPode não?! Eu tiro...
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